Ajustar as lentes da câmera.
É cantar o refrão de uma música que mais ninguém lembra.
É sentir-se segura em noites de tempestade.
É abraço apertado em manhã de inverno.
É pilha de livros não lidos.
É ouvir você falar do seu dia simpático.
É vestir-se de saudade quando a faculdade nos separa.
É tia chata, que em festa de família, pergunta: Como vão os
namorados?
É guardar “a gente” em segredo, e contar só pra quem
importa.
É deitar-se na grama.
É domingo de sol.
É casquinha de baunilha.
É bolo de limão.
É sua série preferida.
É minha lista de filmes prediletos.
É almoço em família.
É fazer parte do álbum de fotografias.
É ser clichê.
É tentar aprender com os erros.
É tentar ser melhor a cada dia.
É brigar sem motivo aparente.
É ciúme inconveniente.
É sorriso de canto de boca.
É gargalhada.
É timidez.
É descoberta.
É sentimento bom.
por Ranna Botelho
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